Hebiatria é a parte da medicina que cuida dos adolescentes (também conhecida como Medicina do Adolescente). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é considerado adolescente todo indivíduo entre 10 e 20 anos incompletos. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), vigente no Brasil, considera adolescente todo o indivíduo de 12 a 18 anos. O hebiatra atende jovens a partir de 10 anos de idade.
Mas porque estas pessoas precisam de um médico diferente? A adolescência é um período especial da vida, em que ocorrem muitas mudanças, tanto do ponto de vista físico quanto emocional. É a fase de transição da infância para a idade adulta, quando o corpo começa suas transformações e inicia-se a busca pela identidade adulta e independência.
A hebiatria é uma especialização da pediatria, ou seja, o médico precisa primeiro ser um pediatra. O hebiatra é um clínico geral de adolescentes, com uma visão global do indivíduo desta faixa etária. Faz acompanhamento do crescimento e desenvolvimento físico, atua como o pediatra em casos de doenças, mas também tem conhecimento das alterações hormonais, urológicas, ginecológicas, dermatológicas, ortopédicas, psicológicas e outras que podem ocorrer na adolescência, que são muitas, já que o corpo passa da fase infantil para a adulta, o que envolve consolidação da musculatura, nascimento de pelos e desenvolvimento dos caracteres sexuais. Veja aqui algumas das mudanças no corpo do adolescente.
O jovem na busca pela identidade adulta tende a ser um "experimentador". Experimenta atitudes, roupas, grupos de amigos, atividades de lazer. Tende a se afastar dos pais e se aproximar dos amigos. Nesta fase o hebiatra também tenta assumir o papel de um orientador. Garantindo sigilo médico ao seu paciente adolescente (quebrado somente em situações de risco), aborda questões sobresexualidade, gravidez e DSTs, uso de drogas e álcool, vida saudável, projetos de vida, autoestima e qualquer outro assunto que o adolescente queira conversar.
O hebiatra é o médico capacitado a atender adolescentes, estando preparado para lidar com todas as questões que podem surgir diante do crescimento acelerado, mudanças hormonais e físicas, mas também com as questões emocionais, de caráter psicológico e comportamental, orientando e dando apoio aos seus pacientes e famílias.
Fonte: Minha vida
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